quinta-feira, 18 de junho de 2009

VOLVER

Yo adivino el parpadeo
de las luces que a lo lejos
van marcando mi retorno
son las mismas que alumbraron
con sus pálidos reflejos
hondas horas de dolor

Y aunque no quise el regreso
siempre se vuelve al primer amor
la vieja calle donde el eco dijo
"tuya es su vida, tuyo es su querer"
bajo el burlón mirar de las estrellas
que con indiferenciahoy me ven volver

Volver...con la frente marchita
las nieves del tiempo
platearon mi sien
sentir...que es un soplo la vida
que veinte años no es nadaque febril la mirada
errante en la sombrate busca y te nombra
vivir...con el alma aferrada
a un dulce recuerdo
que lloro otra vez

Tengo miedo del encuentro
con el pasado que vuelve
a enfrentarse con mi vida...

Tengo miedo de las noches
que pobladas de recuerdos
encadenan mi soñar...

Pero el viajero que huye
tarde o temprano detiene su andar...
Y aunque el olvido, que todo destruye
haya matado mi vieja ilusión
guardo escondida una esperanza humilde
que es toda la fortuna de mi corazón.

Volver...

domingo, 14 de junho de 2009

Rio, seu mar e praias sem fim...



Viajar é muito bom, ninguém nega!



Com boas e queridas companhias, melhor ainda.



Mas, se o lugar escolhido não for mágico, não tem mandinga que faça a viagem se tornar inesquecível!



Mágico, é assim que eu defino o Rio de Janeiro. Da primeira vez que fui lá eu era um bebê de um ano de idade, então não conta. Agora, na travessia dos 25 aos 26, voltei lá, por conta e pernas próprias e só assim pude sentir o quão aconchegante é essa cidade, como é receptivo o carioca, como dá vontade de não voltar, de "comer" o Pão de Açúcar, de abraçar o Cristo, de urrar no Morro da Urca... Passei um aniversário agradabilíssimo, almoçando no popular e agradável Amaralinho, da Cinelândia, e jantando na refinada La Fiorentina, no Leme. Devo esse dia tão agradável a Markito e Débora, que fizeram memoráveis tanto esse dia em específico como a viagem em si. Mas, repito, a cidade tem também uma grande parcela de "culpa" nisso! Diria que a maior culpa é dela.



Bem, e, como bom turista, visitei lugares famosos, como o Corcovado, as praias de Copacabana (onde fiquei hospedado), Ipanema, Leblon, Leme, o centro da cidade e seus monumentos e edifícios públicos, a cidade histórica de Petrópolis, onde reencontramos nossa amiga Rafaela. Sem falar que fizemos aquilo que executamos com mais propiedade: turismo gastronômico. Ai, ai, meu peso voltou a se tornar irritante!!


E pra musicalizar esse post, confesso que sempre ouvi o "Samba do Avião", uma ode que Tom Jobim escreveu ao Rio, sem entender muito o por que de tanto amor a essa terra. Agora, mesmo com o olhar de um mero turista, que só ficou uma semana nessas paragens, eu compreendo um pouquinho desse Samba.



Beijos e abraços a todos! Aliás, como diz o Gil, falando do Rio, "Aquele abraço"!



quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ana Carolina - Trechos

Confesso, acordei achando tudo indiferente
Verdade, acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante


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Se na vida eu apanho
Outras vezes eu bato
Mas trago a minha blusa aberta e uma rosa em botão

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Olho a cidade ao redor
E nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa
(...)
Olho a cidade ao redor
Eu nunca volto atrás
Já não escondo a pressa
Já me escondi demais

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Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora
(...)
É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir

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Eu quero sair de manhã
Eu quero seguir a estrela
Eu quero sentir o vento pela pele
Um pensamento me fará
Uma louca tempestade...
Eu quero ser uma tarde gris
Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim
As águas que me querem levar tão longe


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E saiba que forte eu sei chegar
Mesmo se eu perder o rumo
E saiba que forte eu sei chegar
Se for preciso eu sumo

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Eu que não sei quase nada do mar
Descobri que não sei nada de mim

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Crescer, sumir, partir, chegar
Revirar e se descobrir
Se elaborar, se transformar...

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Quando eu vou parar pra ser feliz?
Que hora?
Se não dá tempo
Se eu não me encontro
Nos lugares onde eu ando
Nem me conheço
Viro o avesso de mim
(...)
Uma rua atravessada em meu caminho
Nos meus olhos
Mil faróis
Preciso aprender a andar sozinho
Pra ouvir minha própria voz
Quem sabe assim
Eu paro pra pensar em mim?
Quem sabe assim
Eu paro pra pensar em mim?